Qual a forma mais ecológica a ser feita com o corpo após a morte?

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As práticas funerárias convencionais têm um impacto significativo na pegada de carbono. No mundo todo, a cremação e o enterro tradicional geram emissões de gases de efeito estufa e consomem recursos naturais. Alternativas mais ecológicas estão emergindo, incluindo enterros naturais, compostagem humana, cremação aquática e caixões feitos de fungos.

  • Impacto ambiental das práticas funerárias convencionais: A cremação convencional e o enterro tradicional têm alto custo ambiental, emitindo grandes quantidades de dióxido de carbono (CO2) e contribuindo para a poluição do solo e dos lençóis freáticos devido ao uso de materiais como caixões de madeira, concreto e fluidos de embalsamamento tóxicos.

Alternativas mais sustentáveis: Várias alternativas mais ecológicas estão surgindo:

  • Enterros naturais: Corpos são enterrados sem embalsamamento, em covas rasas, em áreas de conservação ou florestas gerenciadas, resultando em zero emissões de CO2.
  • Compostagem humana: Corpos são transformados em solo fértil por meio de um processo de compostagem controlada, com uma pegada de carbono muito menor que a cremação.
  • Cremação aquática: Também conhecida como “aquamação”, envolve a dissolução do corpo em água, resultando em emissões reduzidas de CO2 em comparação com a cremação convencional.
  • Caixões de fungos: Caixões feitos de micélio de cogumelo podem ajudar na decomposição de substâncias poluentes no corpo.
  • Considerações financeiras e emocionais: Cada opção tem diferentes custos associados. Os enterros naturais, compostagem e cremação aquática podem ser comparáveis em custo à cremação tradicional, enquanto as despesas com caixões de fungos podem ser mais altas. As opções também oferecem diferentes maneiras de lidar com o processo de luto, lembranças e o legado deixado para trás.
  • Desafios e decisões pessoais: Embora alternativas mais ecológicas estejam disponíveis, a decisão de adotar uma prática funerária mais sustentável pode envolver questões culturais, religiosas e emocionais. Equilibrar a sustentabilidade com as necessidades de consolo e honra aos falecidos é um desafio que as famílias e indivíduos enfrentam ao escolher a forma mais ecológica de lidar com a morte.
  • Reimaginar o significado de “especial”: Para muitas pessoas, a forma como lidamos com a morte é uma maneira de expressar amor, respeito e memória aos falecidos. As alternativas mais sustentáveis permitem reimaginar o que é “especial” nesse contexto, permitindo a conexão com a natureza e a contribuição para o meio ambiente como um legado duradouro.
Transformar um corpo humano em solo nos lembra que “não estamos à margem da natureza, somos parte da natureza”, diz Katrina Spade, fundadora da Recompose© Getty Images

Fonte: BBC News

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