O número de idosos que usam maconha subiu nos Estados Unidos, impulsionado pela legalização e pela percepção de menor risco. Especialistas alertam para os perigos, como interações com medicamentos e maior sensibilidade cerebral a substâncias psicoativas. Casos de ansiedade, palpitações e quedas são cada vez mais comuns. Estudos observacionais apontam aumento nas visitas ao pronto-socorro por efeitos adversos, principalmente entre pessoas com doenças cardíacas e hipertensão
Levantamentos mostram que o atendimento emergencial por uso de cannabis cresceu entre idosos. Na Califórnia, as idas ao pronto-socorro subiram de 21 para 395 por 100 mil pessoas com mais de 65 anos entre 2005 e 2019. No Canadá, o aumento foi ainda maior. Pesquisas também indicam que uma parte dos usuários mais velhos desenvolveu transtorno por uso de maconha, com impacto na vida social, profissional e familiar.
Pesquisadores encontraram ligação entre atendimentos médicos por cannabis e maior risco de demência em idosos. Estudo canadense apontou risco até 72% maior de diagnóstico de demência entre quem buscou atendimento por problemas com cannabis. Apesar de os dados serem observacionais, os especialistas recomendam cautela e defendem mais pesquisas para entender os efeitos a longo prazo.
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