Neste domingo (6), um ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reuniu apoiadores na Avenida Paulista, em São Paulo, pedindo anistia aos condenados pelos ataques de 8 de janeiro de 2023, considerados como o maior ataque às instituições democráticas desde a redemocratização do Brasil.
Vestidos de verde e amarelo, os manifestantes seguravam cartazes e batons infláveis, em referência a Débora Rodrigues Santos, presa por pichar a estátua “A Justiça” em frente ao STF durante os atos.
Além de Bolsonaro, estiveram presentes sete governadores, incluindo Tarcísio de Freitas (SP) e Romeu Zema (MG), além de outros políticos do PL e de partidos aliados. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro pediu “anistia humanitária” aos envolvidos nos atos e criticou o Supremo Tribunal Federal (STF), acompanhada por discursos de outros líderes como o deputado Nikolas Ferreira, que chamou os ministros do STF de “ditadores de toga”. O protesto também destacou o apoio a um projeto de lei em tramitação na Câmara que sugere anistia aos condenados.
Apesar das manifestações, uma pesquisa Quaest mostrou que 56% dos brasileiros são contrários à anistia aos envolvidos nos ataques, enquanto 34% são favoráveis.
Apesar das manifestações, uma pesquisa Quaest mostrou que 56% dos brasileiros são contrários à anistia aos envolvidos nos ataques, enquanto 34% são favoráveis. O restante não soube ou não quis responder. O tema segue polarizando opiniões e mobilizando tanto apoiadores quanto críticos do ex-presidente e de seu grupo político.




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