Segundo a Secretaria da Segurança Pública, abril de 2025 teve 11 feminicídios no RS, contra apenas um no mesmo mês do ano anterior. A maioria das vítimas foi morta por companheiros ou ex-companheiros. Veja os casos confirmados:
Casos registrados em abril:
- Franciele Greff Mentz (33 anos, Novo Hamburgo)
Foi assassinada a facadas enquanto dormia pelo companheiro. Deixou uma filha de 5 anos. - Juliana Jansen Ribeiro (34 anos, Camaquã)
Desaparecida e depois encontrada morta. O companheiro foi preso por feminicídio e ocultação de cadáver. - Raíssa Müller (21 anos, Feliz)
Morta a facadas com o namorado. Ex-companheiro invadiu a casa e cometeu o crime por ciúmes. - Caroline Machado Dorneles (25 anos, Parobé)
Grávida de três meses, foi assassinada a facadas pelo ex-companheiro. Deixou uma filha pequena. - Simone Andrea Meinhardt (49 anos, Santa Cruz do Sul)
Foi morta pelo companheiro. Era mãe de cinco filhos e avó de cinco netos. - Juliana Proença (47 anos, São Gabriel)
Degolada em frente à filha de seis anos pelo ex-companheiro, que foi preso com a arma do crime. - Patrícia Viviane de Azevedo (50 anos, Viamão)
Técnica de enfermagem, morta a tiros pelo ex-companheiro dias após o término. O homem foi preso. - Jane Cristina Montiel Gobatto (54 anos, Bento Gonçalves)
Morta a facadas pelo companheiro, que escondeu a arma nos fundos da casa. - Leobaldina Rocha Lyrio (41 anos) e Diênifer Rauani (14 anos, Ronda Alta)
Mãe e filha foram mortas a facadas pelo padrasto. A filha mais nova conseguiu escapar. Caso considerado feminicídio seguido de suicídio. - Laís Malaguez Meyer (32 anos, Pelotas)
Morta a tiros pelo ex-companheiro em frente à empresa onde trabalhava. Conversaram por oito minutos antes do crime.
Medidas em andamento:
- Ampliação das Patrulhas Maria da Penha, com 62 equipes atuando e mais de 12 mil mulheres acompanhadas.
- Investimentos em monitoramento de risco, campanhas educativas, delegacias especializadas e centros de apoio.
- Novo acordo entre a Secretaria de Segurança e a de Saúde prevê notificação obrigatória de casos suspeitos por médicos, mesmo sem consentimento da vítima. (GZH)
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