(por João Lemes) O relato de uma professora de São Paulo sobre as dificuldades enfrentadas em sala de aula devido à educação permissiva praticada por alguns pais gerou repercussão. Especialistas apontam que realmente parece haver uma tendência à permissividade por parte dos adultos, o que pode causar reflexos negativos nas crianças e adolescentes, como falta de respeito, dificuldade em seguir regras e problemas emocionais.
O tema repercute no ambiente escolar.
A educação positiva, que utiliza competência socioemocional, inteligência afetiva e trabalha com conexões sociais saudáveis, é muitas vezes confundida com permissividade.
No entanto, a educação positiva tenta se relacionar com a criança com muito cuidado, respeito, amor e significado, criando um ambiente de colaboração e afeto. Já a educação permissiva está relacionada à negligência e pode causar desconexão familiar, falta de senso de coletividade e dificuldades de socialização.
Pai ausente – Alguns pais ficam atentos às suas próprias necessidades e são pouco presentes na vida das crianças, demonstrando baixo nível de suporte e disciplina.
O autoritário é o pai rígido, que controla e avalia o comportamento do filho conforme regras de conduta estabelecidas, demonstra pouco afeto e utiliza a punição para controlar a criança.
Já o participativo ou autoritativo está relacionado aos pais que estabelecem regras, orientam de forma clara os comportamentos, valorizam os esforços, respeitam a individualidade da criança, possuem uma comunicação aberta, compreensão e empatia, e oferecem suporte emocional aos pequenos.
Para evitar os impactos negativos da educação permissiva, é fundamental que os adultos contem com uma rede de apoio envolvendo família, escola e profissionais de saúde.
As instituições de ensino também precisam dialogar ativamente com as famílias para construir limites e promover uma educação saudável.