Porto Alegre – RS – Na segunda-feira, 27 de outubro, o júri da 1ª Vara do Foro Central julgará o acusado de matar o sobrinho Andrei Ronaldo Goulart Gonçalves, de 12 anos, em 2016, na zona sul da Capital. O Ministério Público sustenta que o tio, oficial da reserva da Brigada Militar, cometeu homicídio duplamente qualificado e estupro de vulnerável, forjando um suicídio para ocultar o crime. O processo foi reaberto em 2020 após nova análise do órgão.
As provas e o papel da acusação
O Ministério Público reuniu 20 testemunhas e laudos que apontam manipulação do local e tentativa de enganar as investigações. A promotora Lúcia Helena Callegari, que atua desde o início, e o promotor Eugênio Paes Amorim, do Núcleo de Apoio ao Júri, conduzirão a acusação. Ambos destacam a importância da mobilização da mãe de Andrei e da imprensa para que o caso chegasse a julgamento.
A defesa e o contexto
O réu, que responde em liberdade, teria cometido o crime no apartamento da família. A promotora Lúcia Helena afirma que desde o início questionou a hipótese de suicídio e buscou provas até confirmar a autoria. Amorim ressaltou que a atuação do Ministério Público é essencial para proteger crianças e adolescentes.
A orientação para casos semelhantes
Quem souber ou suspeitar de qualquer violência contra crianças deve denunciar. Em situações urgentes, é possível acionar a Brigada Militar pelo 190. Também é possível procurar o Conselho Tutelar, a Promotoria de Justiça ou a delegacia mais próxima, ou ainda ligar para o Disque 100, que funciona de forma anônima e sigilosa.
Fonte: Ministério Público do Rio Grande do Sul.
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