O caso da enfermeira Priscila Ferreira Leonardi, de 40 anos está em fase final de julgamento. O Ministério Público apresentou sua manifestação final no dia 27 de agosto, pedindo a condenação de quatro réus por sequestro, extorsão que resultou na morte da vítima, e ocultação de cadáver.
A promotora Rochelle Jelinek destacou que a investigação foi extensa, envolvendo apreensões de celulares, quebras de sigilo telefônico, telemático e bancário, além de delação premiada e oitiva de testemunhas.
A promotora enfatizou que o crime não será julgado pelo júri, pois o foco dos réus era a extorsão para obter dinheiro. A pena para extorsão seguida de morte pode variar de 24 a 30 anos de prisão, considerada mais severa que a de homicídio doloso qualificado.
Uma testemunha revelou que um dos envolvidos, responsável pela vigília da vítima no cativeiro, tentou estuprá-la e acabou matando-a.
RELEMBRE O CASO – Priscila havia retornado da Irlanda ao Brasil para resolver questões relacionadas ao inventário de seu pai. Um familiar (primo) acreditando que ela possuía uma grande quantia em dinheiro, teria acionado uma facção criminosa para sequestrá-la. O plano falhou, resultando na morte de Priscila em junho de 2023.
Seu corpo foi encontrado em julho, com a perícia indicando espancamento e estrangulamento como causas da morte.
Durante uma audiência em junho, uma testemunha revelou que um dos envolvidos, responsável pela vigília da vítima no cativeiro, tentou estuprá-la e acabou matando-a.
Após o pedido do MP, a prisão preventiva do acusado foi decretada, e ele foi preso, tornando-se o quinto réu do caso, com um processo separado.
A sentença para os quatro réus iniciais é aguardada para outubro.