Porto Alegre – RS – As defesas dos quatro condenados pelo incêndio da Boate Kiss já se movimentam para pedir a progressão de regime ao semiaberto. A redução das penas, definida nesta terça-feira pelo Tribunal de Justiça, faz com que os réus preencham o tempo mínimo exigido em lei, somado às remições por estudo e trabalho.
As novas condenações
Elissandro Callegaro e Mauro Hoffmann tiveram as penas diminuídas para 12 anos de prisão. Já Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Bonilha Leão foram condenados a 11 anos. Antes, as sentenças variavam entre 18 e 22 anos. Apesar da redução, os desembargadores mantiveram a validade do júri popular e a prisão dos quatro.
As estratégias das defesas
A defesa de Marcelo afirmou que já protocolaria o pedido de progressão nesta terça-feira, alegando que ele trabalhou e estudou nos dois anos e meio em que está preso. Advogados de Hoffmann avaliam recorrer ao STJ, mas admitem que ele pode deixar a cadeia ainda neste mês. Já os defensores de Elissandro e Luciano se disseram satisfeitos com a readequação das penas, mesmo sem novo júri.
A reação das famílias e próximos passos
Familiares das vítimas criticaram a decisão e classificaram a redução como inaceitável. O Ministério Público informou que ainda estuda se vai recorrer. Cada pedido de progressão deverá ser analisado individualmente pela Vara de Execuções Penais, que exigirá comprovação de boa conduta carcerária para autorizar a mudança de regime.

Fonte: GZH e g1 RS.
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