Fecomércio faz estimativa de perdas no RS: 40 bilhões do PIB

Os impactos futuros ainda são incertos. Vai depender dos esforços de reconstrução, das quantias investidas pelos governos, das medidas de proteção ao emprego...

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O presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn, apontou que as perdas iniciais somam 40 bilhões do PIB, isso com o fechamento de várias empresas, redução do tempo de operação por falta de funcionários ou matérias-primas, e da diminuição da demanda devido ao ambiente de consternação.

Capacidade produtiva

Há também perdas derivadas da redução da capacidade produtiva que se estenderão pelos próximos meses. Parte dessas perdas poderá ser recuperada com os esforços de reconstrução, dependendo das quantias investidas e da eficiência na alocação dos recursos, bem como das medidas dos governos para minimizar os efeitos secundários, a exemplo de mecanismos de proteção ao emprego.

ÁREAS ATINGIDAS são de grande produção – Luiz Carlos Bohn destaca a importância das áreas em estado de calamidade, que representam 52,4% do PIB, 58,9% do emprego formal, 54,2% das empresas e 49,9% da população do estado. As perdas nessas áreas têm repercussões em todo o estado, agravadas pela interrupção das vias de escoamento da produção.

Perdas patrimoniais

“Há outra perspectiva ainda sobre as perdas (das famílias e das empresas) e de infraestrutura do estado. Essas perdas patrimoniais (públicas e privadas) são as mais difíceis de estimar. Hoje nossas estimativas preliminares estão entre 25 e 30 bilhões, mas podem mudar à medida que se conheçam melhor as dimensões dos estragos”, destacou.

Queda no varejo

Indicadores preliminares, como o Índice Cielo de Varejo Ampliado (ICVA), mostram uma grande queda no varejo. Na semana do Dia das Mães, uma das datas mais importantes para o comércio, o crescimento foi de apenas 2% no RS, comparado aos 6,8% no Brasil. Isso ocorreu devido às perdas de infraestrutura urbana nas pequenas cidades, que desestimulam o consumo local.

Tempo de recuperação

Os impactos futuros ainda são incertos, mas Bohn comparou a situação com o furacão Katrina, que levou 16 meses para o PIB retornar ao patamar anterior. Apesar do menor número de mortes no caso gaúcho, a extensão da área atingida e o número de pessoas impactadas são bem maiores.

(Fonte: Grupo Sepé – Santo Ângelo – A Tribuna Regional)

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