O levantamento de GZH revelou um aumento nos casos de feminicídio no RS durante janeiro de 2024. Doze mulheres perderam a vida, média de um assassinato a cada 62 horas.
Os casos apresentam uma variedade de métodos, incluindo tiros, asfixia e golpes de faca. Destaca-se o assassinato da personal trainer Débora Michels Rodrigues da Silva e a morte de Amanda Ril Pereira, atingida por um disparo no rosto.
O aumento dos feminicídios no interior do estado é preocupante, com a falta de uma rede articulada e de equipamentos especializados em muitas cidades.
A promotora Ivana Battaglin ressalta a necessidade de fortalecer a rede de apoio às vítimas e abordar questões como o consumo de álcool e drogas como fatores propulsores desses crimes.
O cenário aponta para a urgência de medidas eficazes e uma abordagem integrada para enfrentar a violência contra as mulheres no estado.