Porto Alegre – RS – A candidatura de Juliana Brizola (PDT) ao governo do Estado sofreu forte abalo político após o indiciamento dela pela polícia por suposta apropriação indevida de dinheiro da avó, Dóris Daudt, de 99 anos. A investigação concluiu que Juliana teria utilizado recursos da idosa, o que configura violação ao Estatuto da Pessoa Idosa.
A origem da denúncia
O caso começou após o tio de Juliana, Alfredo Daudt Júnior, entrar na Justiça pedindo a curatela da mãe, alegando negligência nos cuidados. Ao assumir a administração dos bens, descobriu que a conta bancária da idosa — conjunta com Juliana — estava negativa, apesar de rendimentos altos. Extratos indicam empréstimos e transferências sem relação direta com o cuidado da idosa.
O impacto político
Mesmo sem condenação, o caso enfraquece a pré-candidatura da pedetista, que vinha sendo cogitada para alianças com o PT e partidos da base de Eduardo Leite. O indiciamento, segundo analistas, inviabiliza apoio político de maior peso.
A defesa de Juliana
Juliana Brizola nega qualquer desvio e afirma que cuidou da avó por décadas. Segundo ela, a conta era compartilhada por confiança e convivência. Sua defesa, feita pelo escritório Aury Lopes Jr Advogados, classificou o caso como uma disputa familiar, sem crime, e prometeu esclarecer tudo na Justiça cível.
O que dizem os acusadores
Já os advogados de Alfredo Daudt Júnior reforçaram as conclusões do inquérito e esperam que o Ministério Público apresente denúncia formal, sustentando que a apropriação está comprovada por documentos e testemunhas.
Fonte: GZH.
Acompanhe o NP pelas redes sociais:
- Tiktok: @np.expresso
- Comunidade no WhatsApp: Clique Aqui
- Instagram: npexpresso
- Facebook: NPExpresso