No sábado (8), o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) ocupou o antigo prédio do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) em Porto Alegre. O ato é em homenagem à economista Maria da Conceição Tavares, falecida no mesmo dia.
A ocupação busca uma solução digna para as vítimas das enchentes que estão sendo despejadas dos alojamentos em escolas devido ao retorno às aulas.
O MTST destaca que as enchentes afetaram mais de 160 mil pessoas na capital. Segundo levantamento da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (Smamus), e a Defesa Civil informa que cerca de 2,3 milhões de pessoas sofreram impacto em todo o estado.
O movimento enfatiza a moradia digna como tema central para a reconstrução e destaca a possibilidade de adaptação dos imóveis para moradia popular.
A coordenadora nacional do MTST, Cláudia Ávila, ressalta a importância da organização coletiva para atender às demandas da população. E em tempos de eventos climáticos extremos e expressa o desejo de construir um futuro digno com garantia de direitos para toda a sociedade gaúcha.
O governo estadual anunciou a criação de “Cidades Temporárias” em Porto Alegre, Canoas, São Leopoldo e Guaíba, onde as famílias desabrigadas viverão em barracas até que suas moradias definitivas estejam prontas.
O MTST avalia que esses locais são inadequados para habitação prolongada, pois carecem de acesso a serviços essenciais como transporte público, saúde, assistência social e educação. Além disso, rompem vínculos comunitários e profissionais que acompanham essas famílias e apresentam um alto risco sanitário. Além disso, rompem vínculos comunitários e profissionais que acompanham essas famílias e apresentam um alto risco sanitário.
Fonte: Sul21


