Santiago – O Brasil registra mais de 500 mil casos de dengue em 2024. O número é quase quatro vezes maior do que o registrado em 2023. Além dos casos, foram confirmadas 75 mortes pela doença.
Felipe Antônio Pes, é natural de Santiago e atualmente mora em Porto Alegre. Ele um especialista reconhecido nacional e internacionalmente por sua participação em conferências sobre o mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue.
Em sua participação na Rádio Nova Pauta, Felipe compartilhou informações valiosas e curiosidades sobre a biologia e controle deste mosquito.
Vida útil de 7 a 45 dias
Uma das informações destacadas é que a vida útil do Aedes aegypti varia entre 7 e 45 dias, período no qual uma fêmea pode colocar milhares de ovos, necessitando apenas de uma pequena quantidade de água limpa e parada para isso.
A fêmea do mosquito é a responsável pelas picadas em seres humanos, pois precisa do sangue para maturar seus ovos. (Uma fêmea pode colocar em média 450 ovos)
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O Brasil é o paraíso do mosquito
Felipe também enfatizou a presença significativa do mosquito no Brasil, um dos países com maior incidência de dengue, apesar do Aedes aegypti estar presente praticamente em todo o mundo.
Contrário ao mito popular, os ovos do mosquito podem sobreviver a condições de frio intenso, como demonstrado por Felipe ao encontrar larvas sob uma camada de água congelada.
A capacidade de adaptação do Aedes aegypti é notável; durante o inverno, por exemplo, os mosquitos buscam abrigo. Os ovos do mosquito podem permanecer viáveis por 300 a 500 dias, aguardando condições favoráveis para eclodirem.
O trabalho deve ser permanente
Felipe criticou a eficácia de métodos como o fumacê, salientando que o combate às larvas é mais efetivo.
Ele destacou a importância de ações municipais focadas no combate aos criadouros e na mobilização da comunidade, incluindo clubes de serviço, empresas e entidades em geral, para atacar os criadouros, uma tarefa desafiadora que deve ser contínua e não apenas em resposta a surtos de dengue.
Vectobac – esse sim é eficaz
Entre as soluções apresentadas, Felipe mencionou o Vectobac, um larvicida biológico ambientalmente seguro e não prejudicial ao ser humano ou à água potável, pois atua especificamente sobre as larvas. Este produto pode ser aplicado em diversos locais, como vasos de plantas e bueiros, a um custo acessível, oferecendo uma estratégia eficaz no controle do mosquito.
Vectobac larvicida BTI, cepa avaliada pela OMS, inclusive para uso em água para consumo humano. Alvo único: mata exclusivamente larvas de mosquitos.
Para mais informações, Felipe disponibiliza contato via telefone ou WhatsApp, incentivando municípios e entidades a adotarem medidas efetivas de controle do Aedes aegypti:
Contato: whats 55 51 9 9964-8834 – +55 51 99335-4953.
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Um dos problemas de controle do Aedes aegypti, é que os programas de controle do ministério da saúde, estão ultrapassado, precisa novas tecnologias.
E no caso do município de Santiago precisa de mais agente de endemias, onde hoje tem só 3 ACE, o ministério da saúde preconiza de 800 a 1000 imóveis um agente de endemias, hj Santiago tem mais de 23 mil imóvel.