Estado – RS – Santa Maria – O suicídio do vice-diretor do Presídio Regional de Santa Maria, Jorge Luis Poletti, dentro do próprio local de trabalho, choca e expõe a dura e insustentável realidade do sistema prisional. É, sem dúvida, um dos piores momentos da história desse sistema, que há anos agoniza sob pressões, falta de estrutura, abandono e sobrecarga.
A tragédia desta quarta (18) não é um caso isolado. É um grito de socorro. Um alerta que não pode mais ser ignorado. A rotina nas cadeias é de tensão, violência e culpa. O que aconteceu com o servidor, que se viu esmagado por responsabilidades e pressões, pode se repetir a qualquer momento. Quantos mais terão que tombar?
É urgente que se repense o sistema, que se ofereça suporte real aos profissionais que ali atuam e que se busquem soluções. Não se pode mais tapar os olhos para o esgotamento emocional, para a estrutura precária e para a ausência de condições humanas nas prisões. Que essa perda dolorosa sirva de ponto de partida para mudanças concretas.
Não basta lamentar. É preciso agir.

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