Ovos de Páscoa sobem entre 15% e 25%

O aumento dos preços está ligado ao encarecimento do cacau

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Nesta Páscoa, os preços dos ovos de chocolate sofreram um grande aumento no RS seguindo uma tendência nacional. De acordo com entidades de defesa do consumidor, os preços subiram, em média, entre 15% e 25% em relação ao ano passado. Um ovo de 250g, que custava cerca de R$ 50 em 2024, agora é encontrado entre R$ 60 e R$ 65.

Produtos premium ou temáticos, voltados para o público infantil, tiveram aumentos ainda maiores, acima de 30%. Como alternativa, muitas famílias estão optando por barras de chocolate ou ovos caseiros, que são mais econômicos.

O aumento dos preços está diretamente ligado ao encarecimento do cacau, principal matéria-prima do chocolate. Em 2025, o preço do cacau subiu cerca de 40% no mercado internacional, devido a condições climáticas adversas que afetaram as plantações em países produtores como Costa do Marfim e Gana. A menor oferta global elevou os custos para as indústrias, que repassaram os aumentos ao consumidor. No Brasil, a situação foi agravada pela desvalorização do real frente ao dólar, uma vez que boa parte do cacau utilizado no país é importada.

Apesar dos preços elevados, a tradição pascal deve manter as vendas

No RS, consumidores também têm sentido o impacto nos produtos artesanais, além dos ovos industrializados. Pequenas chocolaterias enfrentam dificuldades para manter os preços competitivos. Para driblar a situação, muitos produtores estão apostando em promoções e tamanhos menores de ovos. Apesar dos preços elevados, a tradição pascal deve manter as vendas, embora com um comportamento de consumo mais moderado por parte das famílias gaúchas.

Procon de Alegrete pesquisa preços

O levantamento apontou variações de até 50% para produtos similares, dependendo da marca e do local de venda. Por exemplo, ovos de chocolate de 100g foram encontrados entre R$ 32,99 e R$ 49,99, enquanto os de 250g variaram de R$ 59,90 a R$ 79,90.

O Procon ainda orientou os consumidores a ficarem atentos à validade dos produtos, ao estado das embalagens e à presença do selo de qualidade do fabricante. Reforçou que é essencial exigir a nota, garantindo os direitos do consumidor em caso de necessidade de troca ou reclamação.

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