Estado – RS – O número de pedidos de recuperação judicial chegou a 136 entre janeiro e agosto deste ano, o maior desde 2018 e 28% acima do registrado em 2024. Já as falências decretadas somaram 69 no mesmo período, alta de 76,9% em relação ao ano passado. Especialistas apontam a enchente de 2024 como fator decisivo, somada a crises anteriores, como estiagens e pandemia.
As causas do aumento
O economista Oscar Frank explica que as recuperações judiciais refletem o momento atual das empresas, enquanto as falências são consequência de tentativas frustradas de reorganização. Já o advogado Luciano Fernandes lembra que, após o pedido ser aceito, a companhia tem 180 dias de suspensão das cobranças para tentar se reestruturar. A alta dos juros, baixo crescimento econômico e custos elevados de produção têm dificultado esse processo.
Casos emblemáticos
Entre as empresas afetadas está a BLK Parts, de Porto Alegre, que perdeu R$ 5 milhões com a inundação de sua sede e ingressou com recuperação judicial em 2025. Outro exemplo é a Martau, fabricante de ventiladores, que já havia enfrentado falência em 2021, tentou recuperação, mas teve nova falência decretada neste ano. O setor de soja lidera os pedidos de RJ, seguido pelo comércio de combustíveis e pelo transporte de cargas.
Fonte: GZH.
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