Porto Alegre – Entre os indiciados estão cinco coordenadores e uma sexta pessoa externa ao Samu, que teria acessado o sistema com permissão de um chefe. No total, indiciaram 42 pessoas por prevaricação, inserção de dados falsos, falsidade ideológica e invasão de dispositivo informático.
Esquema de manipulação de jornadas
A investigação revelou que, em média, os médicos cumpriam apenas 40 das 100 horas semanais contratadas, mas recebiam salários integrais. A prática incluía manipulação do registro de ponto, com apoio da chefia, e inserção de dados falsos em documentos públicos. Um caso específico envolveu o uso de uma garrafa para pressionar teclas do computador, simulando atividade.
Resposta da Secretaria de Saúde
As irregularidades causaram atrasos no atendimento de emergências. A Secretaria Estadual da Saúde adotou medidas como troca de chefias, implantação de câmeras de segurança, auditorias para melhorar o controle do Samu, e contratação de horas médicas adicionais para plantões. Essas ações visam corrigir falhas e melhorar os indicadores de atendimento.
Consequências legais e administrativas
A polícia enviou o inquérito ao Ministério Público, que decidirá sobre a acusação formal dos indiciados. Caso acusem os médicos e a Justiça aceite a denúncia, eles podem enfrentar punições como prestação de serviços comunitários e multas, mas não prisão, já que os crimes envolvem flexibilização irregular de escalas de trabalho sem compensações financeiras.
Fonte: GZH.
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