Guaíba – RS – (Região Metropolitana) – A polícia descobriu um esquema pesado de venda de remédios para aborto que funcionava em todo o Brasil. A investigação aponta que os medicamentos, como o Cytotec, eram desviados de dentro de hospitais, já que a venda é proíbida nas farmácias. Nesta segunda-feira, os agentes cumpriram 23 ordens de prisão em seis estados e no Distrito Federal.
O golpe da falsa médica
O bando usava o WhatsApp para vender o “kit” e dar instruções. As vítimas pagavam entre 830 e 2 mil e 300 reais pelo serviço. Uma mulher se passava por “doutora” para orientar as jovens, mas na verdade eram estudantes ou gente sem formação nenhuma. Quando a situação complicava e as dores vinham, as golpistas sumiam e deixavam a vítima na mão.
A origem da investigação
Tudo começou quando uma jovem de Guaíba foi parar no hospital depois de tomar o remédio. Ela estava grávida de gêmeos, passou muito mal e teve que procurar socorro. A moça contou que achou o grupo no TikTok e que foi tratada com descaso quando o sofrimento aumentou. Ela perdeu os bebês e disse que se arrependeu amargamente.
As prisões e o desvio
A delegada Karoline Calegari acredita que funcionários de hospitais ajudavam a desviar o remédio, que é de uso restrito. Nove pessoas já foram identificadas no esquema. Além dos remédios, a polícia achou armas e drogas com os suspeitos. A investigação continua para pegar quem fornecia o material de dentro das casas de saúde.
Fonte: GZH
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