Porto Alegre, RS – A Polícia apura denúncias contra o professor de direito e advogado Conrado Paulino da Rosa por suspeita de crimes sexuais entre 2013 e 2025. Pelo menos seis mulheres registraram ocorrência, prestaram depoimento e relataram situações de estupro, agressão e violência psicológica. As vítimas passarão por perícia psicológica.
Conrado foi desligado da Fundação Escola Superior do Ministério Público (FMP) de Porto Alegre na quinta-feira (18). A instituição informou que a decisão ocorreu em caráter administrativo, sem antecipar julgamento, e destacou o compromisso com a ética e a segurança no ambiente acadêmico.
A advogada das vítimas afirmou que medidas judiciais já foram tomadas e que seguirá atuando junto às autoridades. A defesa de Conrado declarou que não há fatos penalmente relevantes e pediu respeito ao sigilo da investigação. O professor negou as acusações em nota e disse confiar que a apuração mostrará a verdade dos fatos.
O relato das vítimas
Uma das vítima relatou que conheceu Conrado em 2016 e sofreu abusos desde o primeiro encontro. Outra afirma ter sido violentada após ingerir bebida alcoólica oferecida por ele e precisar de atendimento hospitalar. Há ainda relatos de tapas, sufocamento, hematomas e manipulação emocional.
As vítimas descrevem um padrão de comportamento em que o professor alternava gestos carinhosos e violentos, criando vínculos emocionais que dificultavam o rompimento. Elas relatam sequelas como depressão, ansiedade e sentimento de culpa. O caso começou com uma denúncia anônima e levou a Polícia Civil a reunir depoimentos semelhantes, que agora passam por perícia psicológica.
Fonte: Com informações de GZH e G1.
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