Estado – RS – O Serviço Família Acolhedora atende crianças e adolescentes que precisam deixar temporariamente o convívio da família de origem por decisão da Justiça. A medida busca oferecer cuidado individualizado até que seja definido o destino definitivo, seja o retorno à família ou a adoção.
Como funciona o programa
Famílias da comunidade são cadastradas e capacitadas para receber, por tempo determinado, crianças ou adolescentes. Durante o acolhimento, elas recebem acompanhamento técnico e auxílio financeiro. A lei prevê que a permanência não ultrapasse 18 meses. Em Porto Alegre, a média é de um ano.
O diferencial do acolhimento
Segundo a promotora Cinara, o cuidado cotidiano faz diferença, sobretudo na primeira infância. A coordenadora Solange Barbosa Paim reforça que o ambiente sem estigma favorece o desenvolvimento. O acolhimento é apontado como mais adequado que a institucionalização.
Quem pode participar
Interessados não podem estar na fila de adoção. O cadastro passa por entrevistas com psicólogos e assistentes sociais. As famílias recebem ajuda de custo, em alguns municípios de até um salário mínimo. A inscrição deve ser feita nas prefeituras, secretarias de Assistência Social, CRAS ou CREAS, ou diretamente com a Promotoria da Infância e Juventude.
Fonte: Ministério Público.
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