Estado- RS – A produção e distribuição de material de abuso sexual infantil na internet teve 150 registros no estado em 2024, taxa de 6,3 casos a cada 100 mil habitantes. Embora o número represente estabilidade em relação a 2023, especialistas destacam que a subnotificação mascara a dimensão real desse crime.
O cenário nacional
No Brasil, o Anuário Brasileiro de Segurança Pública contabilizou 3.158 casos, mas a ONG Safernet monitorou 52.999 denúncias no mesmo período. Após um vídeo do influenciador Felca denunciando a “adultização” de crianças nas redes, as denúncias aumentaram 114% em uma semana.
As dificuldades de investigação
Segundo o delegado Raul Vier, do Departamento Estadual da Criança e do Adolescente, o crime é silencioso, não tem perfil definido de autor e pode envolver vítimas e agressores a milhares de quilômetros de distância. O estado conta com um Núcleo de Operações Cibernéticas que monitora redes e atua com o IGP.
O papel da família e da escola
Para a professora Maria Regina Fay de Azambuja, da PUCRS, o combate passa por diálogo constante com crianças e adolescentes, controle de acesso à internet e conhecimento dos canais de denúncia. Manter registros como prints, links e datas é fundamental para as investigações.
Fonte: Rádio Gaúcha.
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