Porto Alegre, RS – O estado tem se tornado referência nacional na concessão de medidas protetivas de urgência para mulheres em situação de violência. Neste ano, o tempo médio entre o pedido e a concessão caiu de quatro dias para quatro horas. Os dados são destacados pela Secretaria da Segurança Pública como reflexo de ações conjuntas entre a polícia, o Judiciário e o Ministério Público.
Ações e avanços no atendimento
O RS teve 51 mil medidas deferidas em 2024, atrás apenas de São Paulo, mas com percentual superior de concessões: 82,6% contra 74,2%. Entre as iniciativas que ajudaram nesse avanço estão a medida protetiva online, triagens automatizadas nas Delegacias da Mulher, aumento no número de tornozeleiras para agressores e troca de dados com unidades de saúde.
Feminicídios ainda preocupam
Apesar do avanço, o estado lidera em número de assassinatos de mulheres que tinham medida protetiva concedida. Em parte, isso ocorre porque mais vítimas têm acesso à proteção. Ainda assim, o RS está na 19ª posição nacional em número absoluto de feminicídios. A segurança pública prevê aumento dos casos em 2025, principalmente após o surto de assassinatos registrado na Semana Santa.
Fonte: Zero Hora.
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