Celso Andrade Lopes (PDT) é acusado de ter participado do esquema durante as eleições de 2024, além de supostos vínculos com uma organização criminosa que teria atuado na campanha eleitoral.
Segundo as investigações, Lopes teria distribuído materiais de construção, cestas básicas, dinheiro e até próteses dentárias em troca de votos. Também foi identificado o uso de cabos eleitorais não declarados e o apoio material e financeiro de pessoas ligadas a uma facção criminosa na Fronteira Oeste.
Festa de aniversário de um familiar de um chefe de quadrilha
Um dos principais indícios foi sua presença em uma festa de aniversário de um familiar de um chefe de quadrilha, algo que ele inicialmente negou. No entanto, a PF conseguiu vídeos e outros depoimentos que confirmaram sua participação no evento. A investigação também revelou que uma testemunha, pressionada pelo advogado de Lopes, assinou uma declaração falsa negando a presença do político na festa.
Com base nas provas, a Polícia Federal indiciou o ex-vereador, seu advogado e a testemunha por fraude processual. O Ministério Público já havia pedido a cassação de Lopes e sua inelegibilidade por oito anos.
Lopes nega as acusações e afirma que irá se defender. A Justiça Eleitoral ainda não se pronunciou sobre o caso. (GZH)
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