A defesa de Elisa Carvalho de Oliveira, mãe de Isabelly Brezzolin, de 11 anos, afirmou em coletiva que a menina morreu em decorrência de uma infecção generalizada, conforme laudo do Instituto-Geral de Perícias. Segundo os advogados Rebeca Canabarro e Andrei Nobre, não há sinais de agressões nem de violência sexual. O exame ginecológico apontou o hímen intacto e o vestígio de sangue foi atribuído à menstruação.
A defesa nega maus-tratos e afirma que Elisa, com baixa instrução, tentou tratar a filha com remédios e chás, buscando atendimento médico apenas quando o quadro piorou. Também negam que a mãe tenha acusado o pai da menina de abuso. A equipe jurídica entrou com pedido de liberdade e aguarda o parecer do Ministério Público. O inquérito deve ser finalizado até sábado (17), segundo os advogados. José Lindomar, pai de Isabelly, também segue preso e é representado pela Defensoria Pública.
RELEMBRE – Há poucos dias a menina deu entrada na Santa Casa de São Gabriel. Na ocasião, foram divulgados relatos de fraturas, perfuração pulmonar e possíveis indícios de abuso sexual. Contudo, em nota oficial, o hospital negou qualquer fratura ou evidência de agressão sexual nos exames iniciais. A equipe médica apontou apenas um quadro de pneumotórax, tratável com drenagem, e providenciou a transferência da paciente para Santa Maria, mas a menina faleceu e os pais foram presos.
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