Cinco vereadores e um deputado foram atingidos por balas de borracha e spray de pimenta na Câmara de Porto Alegre: “Fiquei quase uma hora sem enxergar” – Eles acompanhavam manifestantes que tentavam ingressar na Casa para acompanhar a sessão; A Guarda Municipal fazia o policiamento após protocolo de segurança ser ativado em função da lotação do plenário
Porto Alegre – RS – Um vereador foi ferido por bombas de efeito moral e balas de borracha ao tentar dialogar com a Guarda Municipal, na tarde de quarta-feira (15), em frente à Câmara de Vereadores. Erick Dênil (PCdoB) participava de um protesto que reunia cerca de 200 manifestantes contra a privatização do DMAE, o novo Código de Limpeza Urbana e o fechamento da Cozinha Solidária da Azenha.

O diálogo com os agentes
O vereador tentava negociar com os agentes para evitar que a força policial fosse usada contra o grupo. Segundo o político, os disparos ocorreram justamente neste momento. Ele também criticou a repressão, afirmando que a segurança “deveria servir ao público, não atacá-lo”.
A sessão foi encerrada após o tumulto
A confusão começou porque, embora o ato reunisse 200 pessoas, apenas 220 foram autorizadas a entrar no plenário para acompanhar a votação. O projeto de concessão do DMAE entrou na pauta da Câmara no mesmo dia em que o prefeito Sebastião Melo (MDB) protocolou a Lei Orçamentária Anual de 2026. A tensão gerada pelo número limitado de participantes levou ao encerramento da sessão após o tumulto.

Grazi exibe hematoma no peito após tumulto na entrada da Câmara.
Júlia Osório / Agencia RBS
(GZH)
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