Brasília – DF – O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a renúncia fiscal do agronegócio brasileiro soma R$ 158 bilhões por ano. Segundo ele, a maior parte desses benefícios não chega ao produtor rural, ficando no sistema bancário ou com detentores de títulos. “Estamos patrocinando o agro brasileiro, mas 60% a 70% fica no meio do caminho”, disse durante audiência pública na Câmara nesta quarta-feira (11).
Como alternativa ao aumento do IOF, o governo propôs o fim da isenção de Imposto de Renda sobre LCIs e LCAs, que passarão a ser tributadas com alíquota de 5%. Só nesses títulos, a renúncia fiscal soma R$ 41 bilhões — valor superior ao gasto com seguro-desemprego, comparou Haddad. Ele reforçou que a medida busca corrigir distorções e não representa aumento de tributo.
O ministro também reafirmou que o pacote alternativo ao IOF, que inclui a taxação de apostas esportivas e títulos de renda fixa, é suficiente para cumprir a meta de superávit primário de 0,25% do PIB em 2025 e garantir o equilíbrio fiscal até 2026. Haddad foi à Câmara para explicar o novo plano de ajuste e o projeto que amplia a faixa de isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil
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