O olhar de fora
Rio de Janeiro – RJ – A megaoperação que deixou mais de 130 mortos nos complexos do Alemão e da Penha repercutiu em grandes jornais do mundo. A cobertura internacional apresentou o episódio como uma tragédia e uma demonstração do fracasso da segurança pública brasileira. O argentino La Nación e o Clarín estamparam o assunto na capa, enquanto o espanhol El Mundo destacou a cena dos corpos dispostos em uma praça e citou o governo Lula, dizendo que o país avalia militarizar a cidade.


A leitura da Europa e dos EUA
Nos Estados Unidos, o New York Times e o Washington Post deram espaço secundário à notícia, relatando “pelo menos 64 mortos em repressão às quadrilhas”. Já na Europa, o The Guardian e o francês Le Monde descreveram a ação como a mais letal da história do Rio. A BBC chamou a operação de “extremamente mortal”, e a alemã Tagesschau definiu o episódio como uma “guerra no coração da cidade”.
A imagem do país
Enquanto o governo estadual fala em “ação legítima”, a percepção internacional reforça a ideia de colapso urbano e falência do Estado. Para o mundo, o Brasil voltou a ser o retrato da violência sem controle — onde a polícia age como exército e a favela vira campo de batalha.
Reflexo de um país dividido
A repercussão mostra que o massacre ultrapassou o noticiário policial e virou símbolo de uma crise estrutural. A violência deixou de ser apenas do Rio: tornou-se um espelho do país, onde a vida vale pouco, a política se esconde atrás de discursos e a verdade continua soterrada entre números, cadáveres e declarações oficiais.
Fonte: Zero Hora e agências internacionais.
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