Democracia x tirania
(por Algeu Disconzi – PMDB)
Entendemos “política” como representatividade e bem estar da coletividade, logo, postular o ingresso na Câmara no afastamento do titular, na época era direito legítimo e legal, tanto que o mesmo foi concedido, (e o homem chamado Bombeiro de Ferro teve de curvar-se diante da lei).
Inadequado e “Politiqueiro” seria ignorar a necessidade da representatividade de uma significativa parcela da comunidade, uma vez que ao PMDB foi concedido pelo voto o direito a dois representantes.
Quanto ao pagamento referido, com certeza não se constituiu no mais importante e, sim foi oportunizar à população uma atuação contextualizada, decisiva e militante em torno dos problemas de Santiago, pois até hoje, isto é motivo de dúvidas e discussões como o contrato com a CORSAN e as vias a serem pavimentadas.
Quanto a sua defesa como Presidente da Câmara em relação à CORSAN, realmente, se houve ninguém viu e se viram não surtiu efeito (ineficiente), inclusive entre seus pares.
Em relação ao pagamento dos dias citados, se tivéssemos tanto anseio, teria pleiteado na justiça, e, uma vez concedido, o faria curvar-se novamente diante da LEI.
Sobre a memória do povo de Santiago, sabemos que é prodigiosa, e por certo lembrarão de uma atuação breve, porém significativa que se caracterizou no bem comum com um número substancial de projetos de lei, proposições e indicações, um diferencial para uma população que requer legisladores criativos, corajosos e atuantes.