(Araponga) Antigamente, quando se falava em cadeia, prisão, era vergonha para a família inteira. O vizinho cochichava, os amigos se afastavam e o nome da pessoa virava sinônimo de vergonha.
Depois, isso foi virando normal. Hoje, entre políticos, quando a Polícia Federal bate à porta, eles ainda saem mais tarde para dar entrevista dizendo: “estou de consciência tranquila, estou bem tranquilo”.
Tranquilo sou eu, que a polícia não bate na minha porta. Tranquilo sou eu, que não uso tornozeleira. Tranquilo sou eu, que ando na rua de cabeça erguida e encaro todo mundo. Não esses caras que inverteram tudo e se julgam “presos políticos” e “perseguidos”.
Os presídios estão lotados. Será que todos são perseguidos? Ou será que a tornozeleira, agora, virou troféu? Tem gente exibindo como se fosse símbolo de injustiça e perseguição. Pregam liberdade, mas não entendem que invadir prédio público, defecar em mesa, quebrar o que é do povo brasileiro é crime inafiançável.
E pior: não percebem que tentar dar golpe para voltar à ditadura é um crime gravíssimo. Mesmo assim, sempre tem os cabeçudos que acham lindo. Mais lindo ainda é a tornozeleira…
Saudade do tempo em que a gente passava longe desses adereços.
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