
O prefeito certa fez defendeu ‘tratamento contra corrupto à base da relhada’, já foi afastado por suspeita de fraude e agora recebe outra sentença
O Tribunal Superior Eleitoral manteve a cassação de Luis Augusto Lara e a inelegibilidade do prefeito Divaldo Lara (PTB). Tal decisão ocorre após o prefeito de Bagé ser lançado como candidato a governador com o apoio de seu padrinho, Roberto Jéferson.

“Pelas provas, o prefeito determinou o pagamento antecipado de uma parcela do décimo terceiro e mandou achar um motivo, ficando claro ser ele o agente responsável pela conduta”.
Somente no dia em que foi liberada a antecipação de parcela, foram vendidos 193 convites para o “jantar da vitória”, evento no qual se arrecadou 109 mil para a campanha do atual deputado Luís Lara, irmão do prefeito Divaldo.
Luís Lara era presidente da Assembleia quando foi cassado pela primeira vez.
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“Em Bagé, se trata corrupto com relho”
Divaldo Lara é o mesmo que em 2018, durante a caravana do ex-presidente Lula, afirmou que “Lula e a sua quadrilha tiveram em Bagé aquilo que mereciam ter em todas as cidades deste país. Em Bagé se trata corrupto com relho, se trata corrupto desta forma”.