Reino Unido – O que parecia um bom negócio quase custou a vida de Kaylie Bailey, de 36 anos, no Reino Unido. A mãe de três filhos pagou £75 (cerca de R$ 556) para receber o que acreditava ser botox, mas acabou contraindo botulismo. O produto aplicado era uma toxina botulínica sul-coreana sem licença para uso no país. Kaylie teve parada cardíaca, ficou dias na UTI e hoje convive com as marcas da tragédia, como o uso de um tapa-olho enquanto se recupera.
Mais vítimas da mesma esteticista
Outra mulher, Paula Harrison, de 54 anos, também sofreu as consequências após ser atendida por Gemma Gray, dona do negócio Belissimo Aesthetics. Assim como Kaylie, ela acreditava estar fazendo um procedimento seguro, mas precisou ser hospitalizada às pressas com dificuldade para comer e respirar. As duas foram tratadas com antitoxina botulínica, medicamento essencial para conter os efeitos da toxina.
A irresponsabilidade por trás das aplicações
A esteticista oferecia o produto ilegal dizendo se tratar de um “novo tipo de botox”. Cobrava valores bem abaixo dos praticados no mercado, atraindo clientes que buscavam economizar. Segundo as autoridades, ela aplicou um produto proibido no Reino Unido, cometendo crime ao fornecer uma substância não aprovada. O caso gerou alerta nacional e reforçou a necessidade de fiscalizar e denunciar esse tipo de prática.
Um alerta para quem busca estética a qualquer custo
As vítimas relatam o sentimento de terem sido enganadas e o trauma de quase perderem a vida em nome da estética. Os relatos reforçam a importância de escolher profissionais qualificados e produtos legalizados. O barato pode sair caro e colocar em risco o bem mais precioso: a própria vida. Fonte: BBC.
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