
A polícia trabalha com várias hipóteses para descobrir os motivos para o atentado na creche
Santa Catarina – Três crianças, uma professora e duas servidoras foram mortas a facão por um jovem de 18 anos na pequena cidade. Depois do ataque o assassino tentou se matar. Ele foi hospitalizado em estado grave.
As investigações da polícia não revelaram ainda qualquer relação do assassino com as vítimas
Santa Catarina e o próprio país estão chocados com o ataque de Fabiano Kipper Mai (18 anos) a uma creche. Por volta das 10h, ele invadiu a Escola Infantil com um facão e matou cinco pessoas: três crianças com menos de dois anos, uma professora e uma agente educacional. Os dados são do jornal Zero Hora.

Cada vítima levou cinco golpes de facão
A professora Keli Adriane Aniecevski, de 30 anos, e a agente educacional Mirla Renner, 20 anos estão entre as vítimas. As crianças são Anna Bela Fernandes de Barros (um ano e oito meses); Murilo Massing (um ano e nove meses) e Sarah Luiz Mahle Sehn, (um ano e sete meses).
A ação do assassino

A polícia trabalha com várias hipóteses na busca das respostas
O jovem não era uma figura conhecida pela polícia. Não tinha antecedentes.
Fabiano Kipper Mai chegou de bicicleta e com uma mochila. Agrediu alunos e professores com um facão de 80 centímetros. Ele portava duas facas e alguns explosivos de baixo impacto.
A bravura das mulheres
Em dado momento, as profissionais da escola conseguiram trancar as portas das salas e não deixaram o assassino entrar. Ele tentou entrar em todas as salas. Essas mulheres conseguiram evitar que um mal ainda maior.
Rapaz problemático
Na sua casa, os agentes encontraram as embalagens das duas facas e 11 mil que foram guardados pelo jovem.
Segundo relatos de pessoas próximas, ele vinha enfrentando bullying na escola. Era introspectivo, teve casos de maus-tratos aos animais, gostava de jogos online, alguns, violentos. Era de família humilde e funcionário em uma empresa.

A professora e a agente educacional
A professora Keli Adriane Aniecevski (30 anos) e a agente educativa Mirla Renner Costa (20 anos)
Keli morava com os pais. Trabalhava há 10 anos na escolas, onde era adorada pelas crianças. Era lembrada como uma pessoa alegre, querida e extrovertida. Filha de costureira e vaidosa, ela posava como modelo plus size para uma marca de roupas Assiral.
Mirla havia completado 20 anos e morava com a família. Era filha única. Em 2018, ela passou em um concurso da prefeitura e há cerca de um ano atuava na escola.
