Em relacionamentos abusivos, a violência quase nunca começa com agressão física. Geralmente, ofensas verbais, manipulação emocional e humilhações aparecem primeiro, minando a autoestima da vítima. Mesmo mulheres aparentemente seguras podem acabar voltando para o agressor.
Especialistas apontam que isso ocorre por dependência emocional, quando a vítima acredita que não consegue viver sem o parceiro, ou dependência financeira, especialmente quando o agressor controla o dinheiro da família. O medo também é um fator importante: muitas mulheres permanecem na relação por receio de ameaças contra si mesmas ou contra os filhos.
Outro ponto é o chamado ciclo da violência, no qual momentos de agressão e humilhação alternam-se com gestos de carinho, presentes ou elogios. Essa alternância confunde a vítima e cria esperança de que o relacionamento possa melhorar, contribuindo para que ela permaneça ou retorne ao agressor, mesmo reconhecendo os riscos.
Padrões como desrespeito, falta de apoio, competição e manipulação interferem diretamente na autoestima e no bem-estar da vítima, fazendo-a se sentir culpada e insegura.
Romper com o agressor exige apoio. Família, amigos, acompanhamento psicológico e ajuda legal são fundamentais para garantir segurança e bem-estar.
Para denunciar ou buscar orientação, é possível acionar:
- Disque 180 – Central de Atendimento à Mulher
- Brigada Militar (190) – em casos de emergência
- Aplicativos e delegacias especializadas – algumas cidades oferecem apoio direto e sigiloso
O importante é lembrar: reconhecer os sinais e buscar ajuda é o primeiro passo para se proteger e recomeçar.
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