As eleições municipais revelaram o avanço da centro-direita no país, enquanto partidos tradicionais de centro perderam espaço. Ao mesmo tempo, a esquerda começou a se recuperar, ainda que de forma tímida, após a forte queda do PT desde a operação Lava Jato.
A cientista política Lara Mesquita, pesquisadora do FGV Cepesp, faz esse diagnóstico inicial. Em entrevista um dia após o primeiro turno, Mesquita destaca o bom desempenho do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, nas grandes cidades com mais de 200 mil eleitores, onde há possibilidade de segundo turno.
O PL conquistou dez prefeituras desse grupo no primeiro turno, incluindo as capitais Maceió (AL) e Rio Branco (AC). Disputará o segundo turno em outras 23 cidades, das 52 onde o pleito ainda está em andamento, sendo nove delas capitais.
O PT conseguiu vencer em apenas duas cidades com mais de 200 mil eleitores, garantindo a reeleição das prefeitas de Contagem (MG) e Juiz de Fora (MG). O partido ainda disputará o segundo turno em 13 dessas cidades, incluindo as capitais Porto Alegre (RS), Natal (RN), Cuiabá (MT) e Fortaleza (CE), enfrentando o PL diretamente em Cuiabá e Fortaleza.
O que diz a pesquisadora
“O PL, embora não tenha crescido tanto em número total de prefeituras como o PSD e os Republicanos, teve um ótimo desempenho nas grandes cidades. Isso pode sinalizar uma mudança no perfil dos eleitores, especialmente entre os mais pobres”, observa Mesquita. Ela ressalta que esse grupo de baixa renda é predominante nos maiores centros urbanos.
A pesquisadora destaca que mais estudos são necessários para entender melhor o que está impulsionando essa aparente mudança. Ela também acrescenta que o desempenho fraco do PT nas eleições municipais não deve ser interpretado como um sinal de fraqueza do presidente Lula em uma possível candidatura à reeleição em 2026.
Fonte: BBC News.
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Tá na hora do pobre parar de vota na esquerda!! À esquerda deixa o pobre cada vez mais pobre para continuarem a eleger esquerdistas