O debate sobre o consumo de ouro
A polêmica recente envolvendo o uso de glitter e pós decorativos com plástico em alimentos levantou outra dúvida: é seguro comer ouro? A resposta da Anvisa é sim — mas com limites. O ouro utilizado na gastronomia é classificado como aditivo alimentar e pode ser ingerido, desde que usado apenas como decoração superficial, sem misturas ou exageros.
O que diz a lei
A Instrução Normativa nº 211 de 2023 autoriza o uso do ouro em confeitos “somente para tratamento de superfície”, ou seja, na cobertura de bolos, doces e chocolates. Já a Resolução RDC nº 778 do mesmo ano determina que o produto siga padrões internacionais, como os do Food Chemicals Codex e da União Europeia, aceitando apenas folhas finas compostas de metal puro que se desfazem ao toque.
O impacto na saúde
A Anvisa esclarece que o ouro não é absorvido de forma significativa pelo organismo, por ter baixa solubilidade. Por isso, o consumo eventual é considerado seguro e não provoca efeitos adversos. Mesmo assim, o uso é restrito a produtos de consumo ocasional, apenas para fins decorativos. Em resumo: o ouro pode até brilhar no prato, mas deve continuar sendo apenas um detalhe visual; e não o ingrediente principal.
(GZH)
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