Terence Stamp faleceu neste domingo (17), aos 87 anos, e deixou uma trajetória brilhante que atravessou mais de seis décadas. Dono de presença marcante e considerado um dos rostos mais belos do cinema nos anos 1960, o ator britânico conquistou espaço tanto em produções independentes quanto em grandes sucessos de bilheteria.
Entre os papéis mais lembrados está Bernadette, em “Priscilla, a Rainha do Deserto” (1994), personagem que mostrou sua versatilidade e sensibilidade. Antes disso, já havia surpreendido no drama “Teorema” (1968), de Pier Paolo Pasolini, como o misterioso sedutor que transforma a vida de uma família italiana.
Nos anos 1980, Stamp ganhou ainda mais reconhecimento ao interpretar o vilão General Zod em “Superman II” (1980), papel que se tornou um dos mais icônicos de sua carreira. Mais tarde, participou de produções de grande público como “A Filha do Chefe” (2003), “Agente 86” (2008) e “Mistério no Mediterrâneo” (2019), sempre com presença marcante. Seu último trabalho no cinema foi no suspense psicológico “Noite Passada em Soho” (2021), de Edgar Wright.
Além desses destaques, o ator também brilhou em obras premiadas e consagradas, como “Billy Budd” (1962) — sua estreia, que lhe rendeu indicação ao Oscar — e “O Colecionador” (1965), que lhe deu o prêmio de Melhor Ator em Cannes. Outros títulos importantes em sua filmografia incluem Far from the Madding Crowd, Poor Cow, Modesty Blaise e The Limey.
Com elegância, intensidade e talento raro, Terence Stamp deixou sua marca definitiva no cinema mundial e será lembrado como um dos grandes nomes da atuação.
Fonte: CNN
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