
A ex-mulher de Leonel Radde (PT) diz ter sido agredida por ele. O Tribunal de Justiça (TJ) autorizou a Corregedoria-Geral da Polícia Civil (Cogepol) a conduzir o processo, já que o político é policial civil.
O advogado Eduardo Amorim de Mattos, responsável pela defesa do deputado Radde, divulgou uma nota afirmando que os esclarecimentos necessários serão prestados em momento oportuno e que o deputado é vítima de crime. A advogada Eliziane Taborda, que representa a ex-mulher do deputado, informou que se manifestará por meio de nota posteriormente.
Segundo a delegada Eliana Lopes, diretora de comunicação da Polícia Civil, havia uma indefinição sobre qual órgão assumiria a investigação, devido ao fato do suspeito ser um deputado estadual. Com a definição, o inquérito seguirá como um processo criminal normal contra um policial, e também há um processo administrativo em andamento para apurar eventuais infrações.
A ex-mulher do deputado registrou uma ocorrência policial contra ele em abril, alegando ter sido agredida durante uma festa. A Justiça concedeu uma Medida Protetiva de Urgência para ela, que impede o deputado de se aproximar ou contatá-la. Radde também registrou uma ocorrência acusando a ex-mulher de extorsão e denunciação caluniosa.
Apesar de estarem separados, Radde e a ex-mulher ainda moravam na mesma casa. A medida protetiva continua em vigor. (G1)