A Procuradoria-Geral da República suspeita que o desembargador Ivo de Almeida, do Tribunal de Justiça de São Paulo, e seu filho, Ivo de Almeida Júnior, estejam envolvidos em um suposto esquema de venda de sentenças e lavagem de dinheiro, investigado na operação Churrascada.
A investigação aponta que um advogado de réus beneficiados por habeas corpus concedidos por Almeida fez um depósito de 65 mil na conta de uma empresa da qual Almeida Júnior é sócio. A defesa do desembargador afirma que as acusações são inverídicas e que sua inocência será provada.
A operação Churrascada recebeu este nome devido ao uso da palavra “churrasco” pelos investigados como código para indicar o dia do plantão de Almeida.
O desembargador expressou perplexidade com as acusações e afirmou desconhecer o envolvimento de qualquer familiar nos crimes relatados.
A defesa também mencionou dificuldades em acessar o teor das denúncias e a decisão que determinou o afastamento de Almeida, criticando a impossibilidade de exercer uma defesa efetiva sem acesso completo às acusações.


