Diretora da Apae revela sua trajetória e os seus sonhos

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Santiago – Fundada no Brasil na década de 1950, a APAE é uma entidade fundamental na luta pela inclusão social das pessoas com deficiência.

Com mais de 2 mil unidades no país. A entidade oferece uma ampla gama de serviços, incluindo educação, saúde, assistência social e profissionalização.

Trabalho reconhecido

Em Santiago, a Apae existe há 48 anos, atendendo crianças, adolescentes e adultos por meio dos serviços técnicos e também por meio da escola Carlos Humberto Aquino Frota.

Atualmente, são 135 alunos matriculados nos turnos da manhã e tarde, sendo acompanhados por 39 colaboradores.

Na direção está a professora Marielda de Souza Dornelles, que tem a sua trajetória profissional entrelaçada com a Apae.

Foi lá que ela começou na décade de 1980 como estagiária, depois como professora contratada e, por fim, concursada.

Chegou à direção há alguns anos fechando um ciclo e dando início a outro, de responsabilidade maior e abraçada por ela com muito gosto.

Ao participar do programa “Terça da Educação”, de Sandra Siqueira, foi grande a interação dos ouvintes, enviando recados ao programa, dando a prova social da aceitação e reconhecimento ao trabalho de Marielda.

Avanços significativos

Ela vivenciou todas as etapas da Apae, desde os tempos de dificuldades estruturais, de pouco apoio, falta de pessoal e demanda crescente.

Atualmente, a entidade vive a sua melhor fase, não só com o entendimento social do que é a promoção da inclusão, mas também por meio de investimentos acontecendo e proporcionando avanços significativos.

Como o projeto Te Acolhe, em parceria com o Governo do Estado, que promove a inclusão social de pessoas com Autismo e apoio às suas famílias.

Marielda ressalta a importância da Apae e dos avanços que proporciona aos alunos, que sentem acolhimento familiar.

Há casos de alunos de poucos meses sendo lá atendidos até uma aluna de 62 anos.

A diretora considera que hoje há um equilíbrio financeiro e que o apoio das pessoas é importante para isso.

Desde quem contribui com R$ 10 mensais, até os apoios maiores.

A Apae está futuramente poder ter novos espaços físicos, mais profissionais especializados e poder implantar a escola em turno integral.

Mas isso é meta e não sonho de Marielda.

O sonho dela é que as pessoas tenham mais empatia, um olhar mais humano às diferenças e saibam acolher as pessoas com necessidades especiais.

Não só no mercado de trabalho, mas no convívio mais fraterno. Assim como eles são acolhidos na Apae.

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