(J. Lemes)
Steve Jobs – Não dá pra deixar de falar na morte desse fenômeno que marcou a vida de todos. O pai do mundo da tecnologia, inventor do computador de mão, o fundador da gigante Aplle. Usamos a toda hora as criações desse gênio, seja no computador, seja no telefone e por aí vai, como agora uso um programa seu (Adobe PageMaker) para escrever este artigo. Ninguém mais vive sem esses equipamentos que um autodidata criou. Me emocionei ao vê-lo assumir que estava doente, que iria se acabar e que a morte era algo salutar para permitir a chegada de outros pensadores. Quando discursou numa famosa universidade de Stanford, disse que o ato lhe valia como uma formatura, comprovando que genialidade, esforço e concentração é coisa para poucos.
Hoje quando vejo alguém na luta por um diploma, acho maravilhoso. Todos querem e devem conseguir uma prova de que estudou, que se formou… Também noto a preocupação com o órgão que fornece este diploma, isso para se ter mais valia na hora de buscar um emprego. Entretanto, é preciso esclarecer: o diploma é necessário, a instituição deve ser das melhores, mas acima de tudo vem a capacidade de aprender, de ser, de criar, pois na hora de ser contratado, é isso que vai pesar. Não adianta pegar um diploma e sair se achando “doutor”. Tem que saber, tem que querer, tem que ter capacidade para traçar seu destino com as ferramentas que a vida lhe der. Não é mesmo, doutor Steve Jobs?