A agropecuária brasileira teve um ano recorde em 2024, com aumento na produção de ovos e no abate de bovinos, frangos e suínos. Em relação a 2023, o abate de bovinos cresceu 15,2%, totalizando 39,27 milhões de cabeças, impulsionado pelo aumento das fêmeas abatidas. O Mato Grosso foi o estado líder no abate de bovinos, seguido por Goiás e São Paulo.
A produção de carne também teve grande desempenho no mercado externo, com o Brasil exportando 2,55 milhões de toneladas de carne bovina. A China foi o principal destino, com 52% das exportações. O abate de frangos e suínos também foi recorde, com destaque para a região Sul, que liderou a produção de ambas as carnes.
Apesar dos números recordes no ano, o quarto trimestre de 2024 registrou uma retração no abate de bovinos, frangos e suínos, com quedas de 7,9%, 1,1% e 4,6%, respectivamente.
Os dados fazem parte da Estatísticas da Produção Pecuária, levantamento divulgado nesta terça-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Ovos
Em 2024, a produção de ovos também foi recorde. O volume chegou a 4,67 bilhões de dúzias, expansão de 10% em relação ao ano anterior.
Especificamente no quarto trimestre, a produção de ovos de galinha alcançou 1,2 bilhão de dúzias, representando aumento de 0,2% ante o terceiro trimestre.
Esse dado faz do último trimestre de 2024 o período de três meses em que mais se produziu ovos de galinha no Brasil desde 1987.
“Ao longo de 2024, o setor avícola foi impulsionado pelos aumentos nos preços relacionados a outras proteínas, com demandas internas e externas aquecidas”, assinada o IBGE.
De todos os ovos produzidos em 2024, 82,1% foram destinados ao consumo e 17,9% à incubação.
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