Estado – RS – A empresa fornecia merendeira e cozinheira para escolas: é a Portal Terceirização de Serviços de Mão de Obra Ltda, que já recebeu R$ 8,5 milhões do governo desde 2022. A Polícia cumpre cinco mandados.
Exames teriam sido forjados por WhatsApp
O esquema consistia em enviar exames falsos por WhatsApp, sem que houvesse inspeção médica real. Foram usados atestados com assinatura de uma médica, falsificada por edição digital. Laudos do Instituto-Geral de Perícias comprovaram a fraude. A exigência de exames era uma condição para o pagamento dos contratos.
Os contratos e os investigados
A investigação, que partiu de denúncias levadas pela deputada Luciana Genro, foca em contratos de 2023 em Passo Fundo e Pelotas. Pelo menos 93 atestados falsos foram identificados. Os responsáveis seriam o sócio da empresa e uma ex-companheira, que usava linhas telefônicas para enviar as mensagens se passando por uma clínica. Estão sendo investigados os crimes de fraude em licitação e organização criminosa. Segundo a polícia, o Estado e os contratados foram vítimas do esquema.
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