Provamos do próprio veneno
(por João Lemes)
De público quero pedir perdão ao delegado de São Chico, Alex Edmundo Assmann pelo erro terrível na nossa página policial. E não adianta dizer que cuidamos, que isso é coisa rara etc, etc, o erro está ali estampado para todo mundo. No lugar do nome de um foragido, consta o nome do delegado. Que coisa!
Vamos averiguar para ver de quem foi o erro, mas antes de tudo, assumo aqui publicamente, pois o responsável pela edição sou eu, portanto, briguem comigo, meus leitores. E peço perdão a vocês e ao eficiente delegado, ao qual, já determinei que ligassem pedindo desculpas em nome da nossa direção e funcionários.
Isso fere o bom jornalismo, fere nossa reputação e fere a mim, mais que a qualquer outro, podem acreditar.
A única coisa que me conforta é saber que este homem público é de fato um grande homem público e sabe distinguir as coisas e já nos disse que não há problema algum, bastando corrigir o erro. Só mesmo uma grande figura poderia dizer isso…
Já vi juiz processar o Expresso por causa de erro semelhante. E sei, tristemente sei, que este não será o nosso último erro, infelizmente, pois nossa sina é perseguir a perfeição a cada dia, a cada redação, a cada edição.
Tenham todos uma ótima tarde e mais uma vez, peço perdão a vocês. Nós, que sempre falamos dos outros, hoje provamos do próprio veneno.
Na foto: o delegado Alex e a delegada Anaí.