Brasília – DF – As Forças Armadas enfrentam forte aperto orçamentário e não conseguem manter investimentos. O dinheiro está concentrado no pagamento de pessoal e falta para projetos estratégicos. Na Aeronáutica, o atraso na entrega dos caças Gripen e de aviões KC 390 é inevitável. A FAB suspendeu o uso de sete das dez aeronaves que transportam autoridades por falta de combustível e peças.
O impacto no Exército
O Exército alongou mais uma vez o cronograma do Sisfron, sistema de monitoramento de fronteiras. Previsto para 2021, o projeto deve agora terminar só em 2039 e custar R$ 4 bilhões a mais que o previsto. A falta de verba ameaça reduzir o número de mulheres no primeiro alistamento feminino por falta de adaptação de alojamentos.
A crise na Marinha
A Marinha perdeu 60% do orçamento em dez anos, caindo de R$ 7 bilhões para R$ 3 bilhões. A falta de recursos compromete manutenção e projetos estratégicos. Até 2028, a força pode perder 40% dos navios se o orçamento não for reforçado. Há necessidade imediata de R$ 20 bilhões para seguir com o programa de submarinos e outras ações.
Outras áreas também sofrem
O problema não é só das Forças Armadas. Universidades como a UFRJ e a UnB enfrentam dificuldades para pagar contas básicas e realizar obras. O Colégio de Aplicação da UFRJ teve parte do muro desabado. Na UnB, a principal biblioteca segue fechada por greve.
Fonte: O Globo.
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