Brasília (DF) – O contrato entre a ANTT e a empresa Rumo prevê que, ao fim da concessão da Malha Sul em 2027, a operadora deverá investir cerca de R$ 5 bilhões na infraestrutura ferroviária dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. A quantia corresponde à obrigação contratual de devolver os trechos em condições semelhantes às da entrega, descontada a depreciação natural. O valor final será definido após um inventário conjunto com o DNIT e validação por uma empresa independente.
Destino do recurso ainda será definido
Um grupo do Ministério dos Transportes avaliará como aplicar a verba. Entre as opções estão a renovação do contrato com a própria Rumo, o uso dos recursos em um novo leilão de concessão ou a divisão entre os três estados. A destinação do dinheiro não está vinculada obrigatoriamente à atual concessionária.

Enchente agravou a situação da malha
Os danos causados pelas enchentes de maio de 2024 não entrarão no cálculo da indenização, pois são considerados eventos de força maior. O seguro contratado pela Rumo deverá cobrir até R$ 300 milhões da reconstrução, valor bem abaixo dos R$ 4 bilhões estimados como necessários. Atualmente, apenas 921 km da malha ferroviária gaúcha estão operacionais, de um total original de 3,8 mil km. O contrato atual segue até fevereiro de 2027.

GZH
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