Juliana Marins, a brasileira de 26 anos que caiu de um penhasco no Monte Rinjani, na Indonésia, morreu poucas horas antes do corpo ser resgatado, segundo o legista responsável pela autópsia. O médico apontou que a morte ocorreu entre 1h e 13h da quarta-feira, 25, diferente do que afirmaram os socorristas, que disseram ter avistado Juliana já morta na noite de terça.
O laudo apontou hemorragia e danos internos
A causa da morte foi trauma contundente, com lesões no peito, ombro, coluna e coxa, causando danos internos e hemorragia. O legista informou que a morte ocorreu cerca de 20 minutos após os ferimentos, o que sugere uma nova queda no penhasco. Juliana caiu enquanto escalava o vulcão no sábado, 21.
A operação de resgate mobilizou várias equipes
Três equipes trabalharam no resgate, que durou sete horas. O corpo precisou ser içado e dois acampamentos foram montados para dar apoio: um a 400 metros de profundidade e outro a 600 metros abaixo do cume. Juliana foi encontrada longe da trilha principal.
O governo vai apoiar o translado para o Brasil
O presidente Lula informou que o Ministério das Relações Exteriores fará o translado do corpo ao Brasil. A decisão foi anunciada após conversa com o pai da jovem e após críticas à negativa inicial do Itamaraty em custear o transporte.
Juliana fazia mochilão pela Ásia
Natural de Niterói (RJ), Juliana era formada em Publicidade pela UFRJ. Ela viajava pela Ásia desde fevereiro e visitou países como Filipinas, Vietnã e Tailândia. Nas redes, relatava a intensidade da experiência e os desafios de viajar sozinha.
Fonte: autoridades e imprensa internacional.
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