Santa Maria – RS – Taísa Macedo Paula, de 26 anos, foi assassinada no Dia dos Namorados de 2017 com golpes de martelo pelo então namorado, o pastor Carlos Rudinei de Oliveira da Silva, que confessou o crime. A jovem estava grávida de três meses e esperava que ele assumisse o relacionamento naquele dia. O corpo foi encontrado 36 dias depois, parcialmente enterrado em uma área de mato em Itaara, após o próprio autor indicar o local. A notícia é do jornal Diário de SM.
Mesmo com a confissão e a gravidade do caso, Carlos Rudinei nunca foi preso e responde em liberdade por homicídio qualificado com a qualificadora de feminicídio e ocultação de cadáver. A Justiça alegou que ele tinha residência fixa, colaborava com as investigações e não oferecia risco de fuga. O julgamento foi marcado apenas para 18 de novembro de 2025, sete anos após o crime, devido a recursos da defesa e atrasos causados pela pandemia.
Para a família de Taísa, a data segue como uma ferida aberta. O irmão, Dierson Macedo, conta que a jovem saiu de casa naquele 12 de junho para encontrar o pastor e nunca mais voltou. Depois de negar envolvimento, ele admitiu que matou Taísa após uma discussão, dizendo que ela teria tentado agredi-lo. Ele alegou não saber da gravidez. A família espera que, com o julgamento, venha enfim um pouco de justiça diante da brutalidade do caso. (Diário de SM)
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