Uma liminar proibiu empresas de cortar o serviço de telefonia móvel e internet enquanto durar a pandemia. A ação civil pública tinha sido ajuizada pelo Fórum Nacional das Entidades Civis de Defesa do Consumidor. A decisão é da Justiça gaucha, mas é válida para todo o país, diz o presidente do movimento, Cláudio Pires Ferreira. Vale para pessoa física, mas as contas seguem gerando multas e juros.

Água e luz
Para a Corsan e as empresas de energia elétrica vale a mesma lógica, de que o fornecimento não será interrompido, mas o atraso da dívida gera a cobrança de encargos.
Em relação aos evitamentos de cortes de telefone, luz e água, que são fundamentais à sobrevivência de todos, essas multinacionais e empresas NUNCA concederam benefício algum aos seus usuários, pelo contrário, impuseram cobranças em vários momentos ofertando um serviço mediano com um discurso espetacular e maquiado. Qual o sentido de ser solidário por um mês apenas??? essa prerrogativa que divulgaram do não corte de serviços não é coisa que se faça, pois nos obriga no mês seguinte e em outra oportunidade tirar mais dinheiro da carteira! São atuações históricas dessas empresas e não me convenço de algum dia fazerem algo de bem à sociedade e aos que precisam ter um momento de respiração limpa, de alívio… CORSAN, RGE Sul e Vivo/OI são os piores exemplos de humanização e solidariedade, e fico pensando: “Ah se todos parassem de pagar sem medo as contas por 3 meses mesmo com corte, para que elas repensem o prejuízo que tomariam e que não seriam nada sem nós, usuários, que, historicamente somos explorados e humilhados por elas… quando deixamos de ir ao supermercado ou à farmácia, ou mesmo de comprar um presente, para pagarmos as altas taxas e incidências de multas que elas nos impõem, todo mês, todo ano, incansavelmente, mesmo sendo falhas em algum serviço, porém, nunca é tarde para observar: são pontuais para cobrarem por qualquer meio que seja, por email, celular, correspondência (e até por sinal de fumaça se pudessem). Quê vergonha, quê descaso, quê deboche, quê indiferença…