Geral – A questão do “lagarto do Ozempic” virou febre nas redes depois do segundo dia do Enem 2025, mas o barulho não tinha relação direta com a cobrança da prova. O texto falava do monstro-de-gila, um réptil raro do México e dos Estados Unidos, conhecido pela digestão lenta e pelo veneno que inspirou pesquisas farmacológicas. A menção ao Ozempic e ao Mounjaro apareceu apenas no crédito, algo que levou muitos estudantes a imaginar uma pergunta complexa sobre medicamentos modernos. Na prática, o Enem queria apenas que o candidato reconhecesse o bioma brasileiro com clima seco e vegetação adaptada à aridez: a caatinga.
O que realmente estava sendo cobrado
O material explicava a origem do animal, citava sua capacidade de passar meses sem se alimentar e a molécula exendina-4, que serviu de base para medicamentos usados no controle do diabetes tipo 2. Nada disso precisava ser aprofundado pelo candidato. A resolução dependia só da comparação entre o deserto norte-americano, onde o monstro-de-gila vive, e o único bioma brasileiro com características parecidas. Mesmo assim, a breve lembrança ao Ozempic bastou para gerar piadas e teorias nas redes sociais.
A biologia por trás do meme
O monstro-de-gila é um dos poucos lagartos venenosos do mundo e vive em áreas áridas. Ele ingere grandes quantidades de alimento de uma só vez e sobrevive longos períodos sem comer, o que despertou interesse científico para estudos hormonais. Apesar da aparência assustadora, é protegido por lei e não existe no Brasil. O Enem usou a referência ao animal como contextualização, mas a resposta correta ficou restrita ao básico: reconhecer o ambiente seco brasileiro. O meme cresceu, mas a questão era simples.
Fonte: Zero Hora
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