Itajaí – SC – Uma cena inusitada e tensa aconteceu em uma unidade de saúde de Itajaí, no Litoral de Santa Catarina. Uma mulher levou a boneca reborn da filha de 4 anos para “tomar vacina”, pedindo que os profissionais de saúde simulassem a aplicação para poder gravar um vídeo e postar nas redes sociais.
A equipe da UBS explicou que materiais como seringas e agulhas são de uso exclusivo em humanos e não podem ser desperdiçados para simulações. Diante da negativa, a mulher teria se exaltado, dizendo: “Que que tem? É só abrir uma agulha e fingir que deu!”.
O caso ocorreu em janeiro, mas foi confirmado agora pela prefeitura, que destacou a postura ética dos profissionais em recusar o pedido. A mulher não era moradora da região e não quis vacinar a filha de fato, apenas insistia na encenação com a boneca hiper-realista.
As chamadas “bebês reborn” são bonecas feitas artesanalmente com aparência muito próxima de um recém-nascido. Algumas chegam a custar mais de R$ 3 mil e têm atraído forte apego emocional de seus donos. Neste caso, o vínculo ultrapassou os limites do bom senso.
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